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Sou obrigado a fazer horas extras nas festas de fim de ano?

  • Foto do escritor: Manchester  Advogados
    Manchester Advogados
  • 27 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Chegou o final de ano. Para uns, é época de festas e descanso. Para outros, é sinônimo de preocupação e aquela ordem: "Você tem que fazer horas extras!"




Mas será que é assim que funciona pela lei? Spoiler: os direitos dos trabalhadores não tiram férias!


Imagem de um mercado cheio e um trabalhador pensativo se precisa fazer horas extras.


1. O que você precisa saber?

A jornada de trabalho é limitada a 8 horas diárias e 44 horas por semana, com até 2 horas extras por dia permitidas.

Algumas profissões possuem limites diferentes, então sempre consulte seu sindicato ou um advogado de confiança.


2. Sou obrigado a fazer horas extras?


No geral, não. O trabalho além da jornada precisa ser combinado previamente, por acordo individual ou norma coletiva.

No entanto, existem situações de necessidade imperiosa, como emergências que coloquem em risco a segurança ou a continuidade do serviço essencial (exemplo: hospitais).

Já um aumento de movimento em supermercados ou restaurantes no Natal não justifica obrigar horas extras.

Sem acordo ou motivo forte, ninguém pode exigir isso de você!


3. Tenho direito de resistência? Posso me negar?


Sim, você pode se recusar a fazer horas extras quando elas não forem combinadas ou não se enquadrarem nas exceções permitidas.

Porém, em áreas como saúde ou transporte público, negar pode ser mais difícil, já que a continuidade do serviço é essencial.

Recusar horas extras não pode gerar punição como descontos ou advertências. Se acontecer, procure seu sindicato ou um advogado de sua confiança.


4. Quando o empregador ultrapassa os limites:


Se o empregador:

  • Exigir horas extras sem acordo ou justificativa.

  • Ultrapassar o limite legal de 10h por dia.

  • Não pagar ou compensar corretamente as horas extras.


Isso é ilegal e pode até ser motivo para uma rescisão indireta – quando o trabalhador considera o contrato rompido por culpa do empregador.

Quer entender mais sobre rescisão indireta? Já falamos disso aqui no site!


Conclusão:As festas de fim de ano não mudam os seus direitos. Entenda suas regras, registre tudo e procure ajuda se algo estiver errado. Afinal, trabalhar a mais não significa abrir mão do que é justo.


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Aqui, direitos não ficam no papel. Eles viram realidade.

Diego Manchester - OAB/RJ nº 212.117


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